quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A origem do jazz

Queridos,
Falei ontem que começaria a tratar sobre jazz, pois foi um dos temas mais votados, hoje começo com a história do jazz, sua origem, para depois começarmos a falar de passos de jazz em si.

Por volta de 1808 o tráfico de escravos no Atlântico trouxe aproximadamente meio milhão de africanos aos Estados Unidos, em grande quantidade para os estados do sul. Grande parte dos escravos vieram do oeste da África e trouxeram fortes tradições da música tribal.[4] Em 1774 um visitante os descreveu, dançando ao som do banjo de 4 cordas e cantando "a música maluca", satirizando a maneira com que eram tratados. Uma década mais tarde Thomas Jefferson similarmente notou "o banjar, que foi trazido da distante África". Foi feita de cabaça, como a bânia senegalesa ou como a akonting do Oeste da África. Festas de abundância com danças africanas, ao som de tambores, eram organizadas aos domingos em Place Congo Nova Orleães, até 1843, sendo como uma festa similar em Nova Orleães e Nova Iorque.
Escravos da mesma tribo eram separados para evitar formações de revolta. E, pela mesma razão, nos estados da Geórgia e Mississippi não era permitido aos escravos a utilização de tambores ou instrumentos de sopro que fossem muito sonoros, pois poderiam ser usados no envio de mensagens codificadas. Entretanto, muitos fizeram seus próprios instrumentos com materiais disponíveis, e a maioria dos chefes das plantações incentivaram o canto para que fosse mantida a confiança do grupo. A música africana foi altamente funcional, tanto para o trabalho quanto para os ritos.
As work songs e field hollers incorporaram um estilo que poderia ser ainda encontrado em penitenciárias dos anos 60, e em um caso eram parecidas com uma canção nativa ainda utilizada em Senegal. No porto de Nova Orleães, estivadores negros ficaram famosos pelas suas canções de trabalho. Essas canções mostravam complexidade rítmica com características de polirrítmica do jazz. Na tradição africana eles tinham uma linha melódica e com o padrão pergunta e resposta, contudo, sem o conceito de harmonia do Ocidente. O ritmo refletido no padrão africano da fala e o sistema tonal africano levaram às blue notes do jazz.
No começo do século XIX, um número crescente de músicos negros aprendiam a tocar instrumentos do ocidente, particularmente o violino, provendo entretenimento para os chefes das plantações e aumentando o valor de venda daqueles que ainda eram escravos. Conforme aprendiam a música de dança europeia, eles parodiavam as músicas nas suas próprias danças cakewalk. Por sua vez, apresentadores dos minstrel show, euro-americanos com blackface, estilo de maquiagem usado para sátira, popularizavam tal música internacional, a qual era combinação de síncopas com acompanhamento harmônico europeu. Louis Moreau Gottschalk adaptou música latina e melodia de escravos para músicas de piano de salão, com músicas tais como Bamboula, danse de nègres de 1849, Fantaisie grotesque de 1855 e Le Banjo, enquanto sua música polka Pasquinade, em torno do ano 1860, antecipou ragtime e foi orquestrado como parte do repertório de concerto da banda de John Philip Sousa, fundada em 1892.
Outra influência veio dos negros que frequentavam as igrejas. Eles aprenderam o estilo harmônico dos hinos e os adaptavam em spirituals. As origens do blues não estão registradas em documentos, entretanto, elas podem ser vistas como contemporâneas dos negro spirituals. Paul Oliver chamou a atenção à similaridade dos instrumentos, música e função social dos griots da savana do oeste africano, sob influência Islâmica. Ele notou estudos mostrando a complexidade rítmica da orquestra de tambores da costa da floresta temperada, que sobreviveram relativamente intacta no Haiti e outras partes do oeste das Índias mas não era farta nos Estados Unidos. Ele sugeriu que a música de cordas do interior sudanês se adaptou melhor com a música popular e baladas narrativas, dos ingleses e dos donos de escravos scots-irish e influenciaram tanto o jazz como o blues.

O jazz é uma manifestação artístico-musical originária dos Estados Unidos. Tal manifestação teria surgido por volta do início do século XX na região de Nova Orleães e em suas proximidades, tendo na cultura popular e na criatividade das comunidades negras que ali viviam um de seus espaços de desenvolvimento mais importantes.
O Jazz se desenvolveu com a mistura de várias tradições musicais, em particular a afro-americana. Esta nova forma de se fazer música incorporava blue notes, chamada e resposta, forma sincopada, polirritmia, improvisação e notas com swing do ragtime. Os instrumentos musicais básicos para o Jazz são aqueles usados em bandas marciais e bandas de dança: metais, palhetas e baterias. No entanto, o Jazz, em suas várias formas, aceita praticamente todo tipo de instrumento.
As origens da palavra Jazz são incertas. A palavra tem suas raízes na gíria norte-americana e várias derivações têm sugerido tal fato. O Jazz não foi aplicado como música até por volta de 1915. Earl Hines, nascido em 1903 e mais tarde se tornou celebrado músico de jazz, costumava dizer que estava "tocando o piano antes mesmo da palavra "jazz" ser inventada".
Desde o começo do seu desenvolvimento, no início do século XX, o Jazz produziu uma grande variedade de subgêneros, como o Dixieland da década de 1910, o Swing das Big bands das décadas 1930 e 1940, o Bebop de meados da década de 1940, o Jazz latino das décadas de 1950 e 1960, e o Fusion das décadas de 1970 e 1980. Devido à sua divulgação mundial, o Jazz se adaptou a muitos estilos musicais locais, obtendo assim uma grande variedade melódica, harmônica e rítmica.

Fonte: Wikipedia

Essa é a história, não adianta dançarmos um ritmo para o Senhor sem termos base de onde ele vem, o que tem por trás de sua história, até mesmo para orarmos e levarmos o louvor puro e santo para Deus!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Todos os Ritmos louvem ao Senhor!!

Louvai ao Senhor com Adufes e Danças, Todo o ser que Respira Louve ao Senhor!
Salmo 150

Esse versículo me traz à memória um tempo onde a dança na igreja era dita como algo que não trazia a glória de Deus e até mesmo pecaminoso aos olhos do Senhor.

Creio que desde o início dos anos 2000 a dança dentro da igreja mudou de formato, hoje é instrumento de evangelização e muitos corações são tocados através da expressão corporal de dançarinos comprometidos, compromissados e consagrados ao Senhor, que fazem o melhor para expressar a glória de Deus através da dança.

Deus nos dá hoje a possibilidade de sermos formadores do futuro de adoradores, que adoram ao Senhor em Espirito e em verdade.

O versículo que cito no início desse post inicia um novo tempo no blog Dançacristabr!
Quando a palavra de Deus fala para louvarmos com danças, ela não especifica qual o tipo de dança que devemos fazer, qual o gesto correto a ser feito, por isso, entendo que TODAS as danças devem louvar ao Senhor, assim como TODOS os ritmos devem ser entregues como louvor a Deus, uma vez que Ele foi o criador de todas as coisas!

Por isso, a partir de hoje, semanalmente falarei sobre um ritmo diferente, para que possamos nos inspirar em estudar mais, entregaremos a nossa melhor dança pra Deus.

Essa semana em nosso canal do Facebook, fiz uma pesquisa para saber qual o ritmo que as pessoas gostariam de aprender, o jazz e o contemporâneo ficaram praticamente empatados, por isso, amanhã não perca, falarei sobre jazz, indicarei sites e lugares para que possamos estudar e fazer o melhor para o Rei Jesus!


Deus te abençoe!
Talita Dantas

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Queridos Seguidores,
Estive um pouco sumida esses dias, mas agora retomo o blog a todo vapor!
O musical que falei pra vocês ficou lindo! Muitas luzes, figurinos maravilhosos e tudo isso para promover o nome de Jesus através da dança, o louvor e o teatro também ficaram maravilhosos, mas a dança impactou a todos.
Resultado de muito trabalho, planejamento, consagração e acima de tudo organização.

Vejam algumas fotos: